Olá meus amados!
Quanto tempo não é mesmo? São tantos os afazeres que às vezes deixamos coisas tão legais (como estar aqui) pra depois. Mas, já passou. E... cá estou eu novamente.
Li no blog do galeno uma reportagem muito legal sobre um amante de livros. Esse amante de livros tem uma relação com os livros que é fantástica. Ele escreveu 11 atitudes que os pais dele tiveram que muito contribuiram para o seu amor aos livros.
O nome dele é Alessandro Martins. O blog dele é www.livroseafins.com. Façam uma visita.
Veja só:
Como aprendi a gostar de ler com 11 atitudes simples de meus pais:
1 - Presenteavam-me com livros - Quase toda semana eu ganhava um livro novo. Nas datas festivas, além de um brinquedo, eu ganhava um livro.
2 - Levavam-me às livrarias - Nada mais divertido e que chame mais a atenção de uma criança que a colorida seção de livros infantis. Ainda que ela seja pequena e desorganizada, como costumam ser as de ultimamente, para a criança tudo é grande, vasto e divertido.
3 - Levavam-me à biblioteca - Nem todo mundo tem dinheiro para comprar livros toda semana. Mas uma biblioteca tem uma quantidade enorme de livros à disposição. De graça. Lembro como ontem o dia em que meu pai me acompanhou quando fiz a minha carteirinha. Emprestei uma edição do Príncipe Valente.
4 - Associavam esses passeios a coisas divertidas - Uma ida à livraria ou à biblioteca era acompanhada sempre de um sorvete, uma passada na pastelaria ou um passeio no zoológico. Não precisa ser nada muito complicado. A leitura deve estar ligada a atividades prazerosas já que também é uma.
5 - Não tinham preconceito quanto a gibis - As histórias em quadrinhos são ótimas maneiras de iniciar a criança à leitura. Embora sejam uma forma de arte diferenciada, habituam à palavra escrita.
6 - Liam histórias para mim - Minha avó também lia histórias para mim. Sempre que o fazia colocava seus óculos. Como eu ainda não sabia ler, um dia roubei os seus óculos imaginando que aquilo me ajudaria a entender aquelas letrinhas todas.
7 - Contavam histórias para mim - Quem gosta de ouvir histórias, gosta também de lê-las e de contá-las. Eles também me mantinham em contato com as pessoas mais velhas da família que, por natureza, são contadores de histórias. Quando criança, lembro de aos domingos, bem cedo, ir para cama de minha bisavó, onde ela me contava as suas aventuras da juventude.
8 - Davam livre acesso aos livros adultos - Eles nunca temeram que eu estragasse os livros da biblioteca, os livros “sem figura”. De fato, estraguei alguns, mas a minha transição dos chamados livros infantis para os adultos foi gradual e sem pressões, no meu ritmo. O primeiro que li foi Tubarão, aquele do filme.
9 - Meu pai me levava ao cinema - O cinema é uma das portas de entrada para a literatura. Foi ao ver Mogli, dos estúdios Disney, que me interessei em ler o Livro da Selva, de Rudyard Kipling.
10 - Eles liam - Meu pai, sobretudo, lia muito. Para uma criança, o cara mais legal do mundo é o pai. E, quando você é criança, tudo o que você quer é ser como o cara mais legal do mundo.
E o mais importante:
11 - Eles NUNCA me obrigaram a ler - Tudo que é feito por obrigação é um saco. Coisas feitas contra a vontade causam trauma. E, depois de um trauma, mesmo que seja a mais prazerosa das atividades, mais tarde você vai associá-la com sentimentos ruins e se recusar a fazê-la.
Muito legal não é mesmo?
Esse post você encontra também no blog do galeno (Brasil que Lê - Agência de Notícias).
Bjocas a todos e até a próxima.
Um comentário:
Maravilha, todos deveriam ter acesso aos livros e a este texto.
leo do peixe
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